A Polícia Militar foi acionada e cercou o prédio para evitar uma
fuga em massa, revoltados os rebelados utilizando colchões e cobertores,
atearam fogo nos portões e assassinaram dois internos, Marcelo Cícero da Silva, de 17 anos, que era natural de Agrestina e cumpria medida
socioeducativa por estupro, foi queimado vivo e Wellington Manoel de Souza, vulgo Arrim, de 17 anos, que era de
Bezerros e cumpria medida por tráfico. Ele foi morto por espancamento e a
golpes de faca artesanal, ainda tentaram queimá-lo mas foram impedidos pelo
policiamento.
Foram identificados como autores intelectuais e
com atuação direta, tanto na rebelião como nos assassinatos, 7 internos, sendo
5 menores, um de 15, um de 16 e 3 de 17 anos, e dois maiores, Eduardo Jansaro da Silva, vulgo “Dudú” de 18 anos, que
cumpre pena por tráfico, roubo, assalto e homicídio e Luiz Carlos da Silva, vulgo “Indio” ou “Aldeia” de 18 anos. Os
acusados confessaram o crime e disseram que mataram as vítimas, porque as
mesmas eram “cabuetas”. Eles confessaram ainda que participaram da rebelião na
FUNASE do Cabo de Santo Agostinho, onde mataram e arrancaram a cabeça de um
interno.
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